quinta-feira, 21 de julho de 2011

GREVE EM MINAS


ALUNOS DA REDE ESTADUAL APOIAM OS EDUCADORES EM GREVE.



Durante Assembleia Regional realizada dia 10 de agosto, na Escola Normal, alguns alunos da Rede Estadual manifestaram apoio à luta dos educadores e educadoras. Elias e Sara disseram que os estudantes realizarão uma manifestação na próxima terça-feira, dia 16 de agosto, às 10 h, no centro de Juiz de Fora. Conforme Sara, "os alunos apoiam os educadores e queremos que o governador pare de falar mentiras na TV. Nós vivemos o dia a dia da escola e sabemos como é a realidade." Segundo Elias, "o Governador Anastasia devia ter vergonha de como trata a educação pública no Estado. Estamos prejudicados para realizar o ENEN, mas não é pela greve dos educadores e sim pelo descaso do governo. Ele (o governo) limita em nove o número de disciplinas para o terceiro ano do ensino médio. Algumas disciplinas que caem no ENEN, não são oferecidas aos alunos." Segundo Vitória Melo, diretora da Subsede Juiz de Fora do Sind-UTE, "a nossa greve cada vez mais recebe apoios da população. Estudantes, pais de alunos, trabalhadores e trabalhadoras da educação que não estavam em greve, diversas categorias também têm manifestado apoio à luta dos educadores e educadoras mineiros. Vamos mostrar a todo Governo Fora da Lei a nossa força e exigir o cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e o respeito à educação pública."



Postado por Sind-UTE Subsede Juiz de Fora às 11:01

Diretoras do Sind-UTE entram em greve de fome

por Diário Popular
04/08/2011 00:00

greve As diretoras do Sind-UTE, Feliciana Saldanha e Cida Lima, decidiram entrar em greve de fome até que o impasse tenha solução
IPATINGA - Em defesa dos direitos dos professores e pela reabertura de negociações com a Prefeitura Municipal de Ipatinga, duas integrantes do Sind-UTE, Cida Lima (coordenadora do Departamento de Comunicação do Sind-UTE/MG) e Feliciana Saldanha (coordenadora geral do Sind-UTE) iniciaram uma greve de fome na noite de terça-feira (2).
De acordo com Cida Lima, a ação é mais uma etapa na luta pelas reivindicações dos professores. "A intenção é chamar a atenção e sensibilizar o governo, para que leve a sério esta negociação", disse.
De acordo com Cida, a decisão foi tomada uma vez que, ao receber as contrapropostas da categoria, os representantes da Prefeitura afirmaram não mais precisar reunir-se com a equipe que estava negociando com o governo e que as decisões da administração seriam enviadas por escrito.

NOTA
A decisão foi informada em nota, na tarde de ontem. O documento fala que os representantes do Sind-UTE/MG, subsede de Ipatinga, estiveram reunidos novamente com os representantes do Governo Municipal, Comissão de Pais e representante da Câmara, para entregarem a avaliação feita pelos trabalhadores em educação acerca da contraproposta apresentada pela Prefeitura, em reunião realizada no dia 1º de agosto.
"Nesta avaliação, os trabalhadores reafirmaram a necessidade de integralização do Piso para a categoria, questão que foi desconsiderada na contraproposta da Prefeitura. Os trabalhadores também reivindicam a participação efetiva na comissão que está discutindo as alterações no Plano de Carreira do Magistério. Outro ponto fundamental é a manutenção dos direitos já consolidados", afirma Vasco Lagares, coordenador do Departamento de Políticas Sociais do Sind-UTE.
A greve dos professores continua por tempo indeterminado. Uma nova assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (5), às 16h30. "Esperamos que a Prefeitura avalie o documento entregue na última rodada de negociação e atenda às reivindicações da categoria", concluiu Vasco Lagares.


Depois de uma campanha midiática em que o governador Antonio Anastasia sugeriu que os professores em greve estavam mentindo sobre os salários pagos a eles pelo governo de Minas Gerais, os profissionais de Educação do estado decidiram publicar os contracheques e encaminhar um kit-salário para os jornais e outros meios de comunicação do estado.

Conversei com Beatriz Silva Cerqueira, a Bia, do Sindicato Único dos Trabalhadores de Educação em Minas Gerais, o SINDUTE. E, pelo que ela contou, existe um tremendo esqueleto no armário do atual senador e provável candidato ao Planalto, Aécio Neves, esqueleto agora administrado por Anastasia: o choque de gestão.

Mas, antes do esqueleto, a greve: a paralisação atinge, por decisão da Justiça, apenas 50% dos 380 mil trabalhadores em educação de Minas, em todas as regiões do estado. Ela foi deflagrada, como a greve de Santa Catarina (onde os professores acreditam ter obtido uma importante vitória política), para garantir a implementação do Piso Salarial do Magistério, que é federal e foi considerado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal em abril deste ano (valor atual de R$ 1.187,00).

Hoje, em Minas, o professor que tem ensino médio ganha R$ 369,00 mensais de salário inicial; o professor com licenciatura plena, R$ 550,00.

Segundo Bia Cerqueira, este ano o governo Anastasia, a partir de uma lei estadual, decidiu aglutinar todas as parcelas que compõem o contracheque dos servidores em um subsídio, que os professores rejeitam considerar como piso salarial, mas sim o total da remuneração.

A adoção do subsídio, segundo Bia, provoca — entre outras coisas — o nivelamento da categoria entre os professores que tem 20 anos de carreira e os que estão começando agora. Uma situação parecida aconteceu em Santa Catarina.

A greve é por um piso salarial de R$ 1.597,00 para os professores de nível médio com jornada de 24 horas.

Bia Cerqueira diz que a política salarial de Minas Gerais em relação aos professores é de “controle” da remuneração, o que seria um dos princípios do “choque de gestão”, que começou a ser implantado pelo ex-governador Aécio Neves. “Você pode demorar 8 anos para começar a receber por uma pós-graduação que tenha feito, você pode demorar de 20 a 25 anos para receber por um mestrado”, ela exemplifica.

“O governo controla a remuneração [dos servidores] para que possa investir em outras áreas que dão retorno melhor para ele”, disse ela, provavelmente se referindo a retorno eleitoral.

Bia inicialmente não entendeu a minha piada: o choque de gestão, disse eu, teria sido de 220 volts, bem na veia do professorado!

Aliás, ela acredita que o tal choque fracassou redondamente. Três exemplos:

* Faltam 1,5 milhão de vagas no ensino básico em Minas Gerais;

* A média de escolaridade do mineiro é de 7,2 anos;

* No vale do Jequitinhonha, a média de escolaridade é de apenas 6,2 anos.

Além disso, o programa que é orgulho do atual governador, Antonio Anastasia, o Professor da Família, para dar apoio a alunos do ensino médio, é bastante precário.

* Por enquanto, atinge 9 dos 853 municípios de Minas Gerais, ou apenas 22 das 4 mil (eu disse quatro mil) escolas;

* Os professores contratados para implementar o programa, que visa dar aulas de reforço para alunos do ensino médio, têm formação de ensino médio, o que contraria a Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional, que exige licenciatura plena.

“Os projetos não correspondem à realidade do estado de Minas Gerais”, diz ela.

Duas grandes dificuldades enfrentadas neste momento pelos grevistas: boicote ativo ou desprezo da mídia local e a postura do Poder Judiciário de Minas Gerais que, segundo a Bia, nunca decide em favor dos educadores.

Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/professores-de-minas-publicam-...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nota de Esclarecimento

A Direção desta escola vem por meio deste esclarecer, conforme relatório técnico da Defesa Civil de Juiz de Fora e o DEOP(Departamento de Obras Públicas), que o prédio da Escola Estadual Saint Clair não apresenta problemas estruturais.
Os relatórios estão fixados  na escola e a disposição de toda comunidade para esclarecimento em caso de dúvidas.
Atenciosamente,
A Direção.